A estrela de Vai Que Cola, Samantha Schmütz, estava tendo um dia comum quando foi surpreendida com comentários muito desagradáveis de um taxista homofóbico que começou a contar a história de uma agressão que cometeu.
A reação de Samantha Schmütz
O homem confessou ter agredido um casal gay porque os viu se beijando: “Tomar uma atitude enérgica, entendeu? Aí eu tomei e minha mulher ficou apavorada”, disse ele em tom de normalidade.
Samantha, então, o questionou sobre o que ele tinha feito. “Eu dei uma coça nos dois”, respondeu o homem. E, então, a atriz logo rebateu com outra pergunta: “Você bateu nos dois caras porque eles estavam se beijando? O que é isso, moço?!”.

Foto: Reprodução/Instagram
E então o homem que não percebeu que a atriz estava incomodada com o seu relato, continuou a sua história como se fosse algo normal: “Dei uma coça. Não tinha lei, ainda, não tinha essa liberação total. Eles desrespeitaram todo mundo. Não tem nada a ver: um montão de casal hetero, ‘normal’, ninguém se beijando e por que os dois ficaram se agarrando ali? Não tinha por que fazer aquilo ali. Hoje as cabeças estão diferentes. Aí dei uma coça nos dois”.
Samantha Schmütz optou por descer do carro e continuou gravando vídeos em seu Instagram Story: “Mano, na boa, eu desci do táxi! Ele falou: ‘você está descendo por causa dessa minha história?’. Eu falei: ‘sim, estou descendo por causa dessa sua história! Por favor, pare o carro que não tenho como ficar aqui’”, contou a atriz.
Ela ainda revelou que estava “apavorada com a falta de noção das pessoas com o espaço do outro”. E continuou: “Por isso que a gente tem que lutar pela educação, porque sem educação as pessoas não têm como respeitar o limite do outro. Até onde vai o seu limite! Pelo amor de Deus, o que está acontecendo?!”.
Em outros stories, Samantha Schmütz colocou um efeito em seu rosto que a deixava com um aspecto envelhecido e começou: “Como vocês podem ver, envelheci uns 80 anos com esses episódios de ódio, não é mesmo? Pois bem, e aí eu te pergunto, e se esse cara que bateu no casal gay estivesse armado, como querem liberar agora as armas? ‘Em um momento de cegueira, eu bati no cara!’. E se ele dá um tiro e mata?! E se ele não sabe atirar direito e você que está do lado, que não tem nada a ver com isso, não está beijando ninguém, toma um tiro?!”, perguntou.
E, para concluir: “Bom, é isso. Fica aqui registrada a minha indignação. O cara sentiu no bolso, porque eu desci do táxi. Quem não se posiciona contra, está a favor!”.
